Quando uma startup recebe um aporte financeiro quer dizer que a ideia é bastante promissora, rentável e teve uma proposta de valor realmente validada no mundo dos negócios. Assim que uma empresa recebe um investidor, ela passa a ter uma série de expectativas e obrigações que, se alcançadas e cumpridas, traz um retorno financeiro mais rápido que o esperado. Mas, quando as iniciativas chegam nesse patamar também surgem alguns questionamentos:

Qual o melhor caminho a seguir nesta nova fase ? Qual melhor forma de otimizar os recursos?

Para não se sentir confuso, sem saber por onde começar, a saída é buscar uma consultoria especializada, com olhar voltado a ajudar a liderança da startup na resolução dos problemas a curto, médio e a longo prazo. É o que explica Juliana Shimura, sócia da Manacá Partners, consultoria de negócios focada em excelência operacional.

“Quando a empresa recebe um aporte, ela recebe uma aposta, ou seja, um investidor acredita nela. E, para cumprir com as expectativas, principalmente a respeito do potencial de crescimento, se ela não tiver processo, governança, plano tático e fluxo, pode perder uma grande oportunidade e ‘queimar’ o fundo de investimento”, destaca Juliana.

Como se preparar?

Por isso, além de se preparar para o crescimento, é necessário planejamento para crescer de uma maneira completamente organizada. Juliana ressalta que a cultura da empresa precisa estar estabelecida e viva entre todos os colaboradores.

“O objetivo do negócio e a direção para onde ir precisa estar bem clara para a empresa como um todo, e não apenas aos fundadores e sócios. Apesar de ser um ponto inicial para muita gente, há muita falta de direcionamento. Por isso, para o primeiro passo, é imprescindível ter claro os focos estratégicos de fato”, afirma.

Com a cultura da empresa definida junto à estratégia de crescimento, a próxima etapa é definir as prioridades e principais pontos de mudança da startup. A executiva destaca que o plano tático precisa estar muito alinhado com essa estratégia.

“É importante que a empresa seja organizada desde o início. É possível seguir por um tempo com os modelos e ferramentas antigas, mas é preciso ter um horizonte de que não dá para fazer isso para sempre. Quando entra um fundo de investimento, é necessário ter uma governança muito grande. Porque senão, a empresa pode ter dificuldades no futuro”, enfatiza.

A preparação

Toda essa mudança na gestão da startup é inevitável para se conseguir bons resultados, orienta Juliana. A preparação para o futuro consiste em planejar diferentes cenários de definição de objetivo, revisão e criação de processos, troca de sistema, mudanças de modelo de gestão, até novos serviços. A visão de negócios clara e este plano estruturado permite um ganho de maturidade dos processos, podendo assim, escalar o back-office de maneira efetiva e eficiente O olhar atento de uma consultoria traz resultados até na composição da equipe. Por isso, Juliana aponta que, quando se está compondo um time muito enxuto, a complementaridade entre os perfis é muito importante. “Em uma startup, você não pode ter três visionários e ninguém focado em execução. Também não dá para ter um cara focado em 13 tarefas e não ter visão”, exemplifica.

O principal ponto de toda consultoria, comenta a profissional, é trazer metodologia, boas práticas do mercado e olhar atento e focado para resolução do problema do cliente. A questão não é “engessar” a startup, mas organizá-la, com planejamento e foco. “O objetivo é trazer o que já acontece nas grandes empresas, consolidadas, para as empresas emergentes, que estão recém aportadas, em fase de crescimento. Prevenir problemas e situações com ações de quem já passou por esses caminhos. Esse é o grande foco”, finaliza Juliana.

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